Adriano Correia de Oliveira, 25 anos de ausência
(09/04/1942 - 16/10/1982)
(09/04/1942 - 16/10/1982)
Aquela clara madrugada que
Viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste
como se chovesse de repente em pleno Agosto
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde o automóvel se afastava
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
Que fez tão triste a clara madrugada
(Manuel Alegre - Adriano Correia de Oliveira)
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